Exposição Cine-óptica da Casa Museu de Vilar Uma exposição interactiva com os principais  “Brinquedos Ópticos” - objectos que começaram por ser experiências científicas fundamentais para a compreensão dos mecanismos que deram origem ao Cinema e que muitos deles foram posteriormente divulgados e popularizados sob forma de brinquedos. Criação da ilusão das imagens em movimento e ilusões de óptica esta na base do funcionamento destes aparelhos.

Promover o Cinema como arte inclusiva.
Olhar um filme enquanto desafio cognitivo, afetivo e conativo.
Praticar a pedagogia da pergunta segundo uma ética da proximidade.
Exercitar valores conducentes à dignificação dos Cineséniores através de uma educação-ação.
Contribuir para a promoção dos Direitos e Deveres da Pessoa Idosa.
Criar memórias afetivas e significativas conducentes ao enriquecimento da narrativa da identidade pessoal e social.
Implementar dinâmicas intergeracionais promotoras da prática de uma cidadania ativa.
Aproximar instituições e Pessoas no cerne da comunidade.
Recuperar o papel interventivo, transformador, e a importância dos CineSéniores no seio da comunidade.
Desenvolver atividades artísticas (pintura, desenho, escrita, outras).

Dentro do Filme
O cinema é a arte inclusiva por excelência e a visualização de um filme (curta-metragem), é sempre um pretexto, uma inquietude para o descobrir.
Do tema às personagens e suas ações, dos espaços e tempos, cores, sons, planos e enquadramentos às técnicas - tratando-se de cinema de animação – , os CineSéniores são desafiados a descobrir, mediante a prática do questionamento pessoal e colaborativo, como nos diz e o que nos diz o filme.

Fora do filme
As perguntas e o diálogo filosófico sobre o filme permitem que cada um se descubra e descubra os outros. Por exemplo, o(s) problema(s) do filme vivem também fora do filme, na comunidade e em cada um de nós?
No final, os CineSéniores...

Movimento sobre forma

Entendo Animação como um meio de comunicação fascinante, principalmente pela forma como se exprime.  Comunica através da memória da imagem e não depende de uma imagem de alta resolução para se fazer entender. 

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O espectador identifica o sujeito retratado nos filmes de animação em duas fases: - Numa primeira fase, compara a imagem que está a ver com imagens da sua própria biblioteca visual e tenta categorizá-la. É importante frisar que não precisamos que a imagem corresponda um por um nessa categorização - não interpretamos o sujeito pelas suas infinitas particularidades, mas sim pela vaga memória do todo; - Em seguida, percepciona o movimento ao somar múltiplas imagens em sequência num espaço de tempo muito curto, criando um símbolo dominante da trajectória, mudança de escala e vibração.

Podemos, como animadores, tirar partido deste processo de interpretação generalista para pensarmos com maior liberdade e criatividade a imagem animada. A compreensão do sujeito não está inteiramente presa à forma. 

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Assim, neste workshop pretendo desafiar as turmas a criar uma animação que demonste este conceito. 
Será fornecido o esqueleto de uma curta animação de 20 a 40 desenhos; os participantes desenham à sua maneira um ou dois frames da animação fornecida e, quando feitos os desenhos, serão digitalizados e montados (durante esse tempo os psrticipantes poderão colocar-me perguntas sobre animação). No final da sessão, que durará aproximadamente 2h, vemos o resultado do trabalho.

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Rui Gonçalves

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